Existem inúmeras expressões em todo o Brasil, e o grande território do país proporciona que essas variações linguísticas ocorram. Aqui no amazonas não é diferente, o maior estado do pais com 1.571.000 km2 de extensão tem inúmeras gírias regionais, como, “telezé”, ” até o tucupí” “mana”. Essas são só alguns do variado linguajar amazonês.
São várias as expressões e gírias que marcam o vocabulário dos amazonenses, entre elas, a palavra ‘égua’, muito comum e que dependendo da intensidade, expressa surpresa, raiva, frustração e outros sentimentos. Na Amazônia, além de “égua”, várias outras expressões comunicam ideias e sentimentos, e são usadas na linguagem coloquial, aquela informal do nosso dia a dia
O livro Amazonês de Sergio Freire ilustra o caráter marcante e com variações da linguagem. De forma genial, o autor registra a fala característica dos habitantes da região amazônica. É por meio de vocábulos e enunciados que ele capta a malícia, o colorido e a perspicácia dos amazonenses.
“A nossa linguagem oral, que a gente chama de amazonês, é uma língua e como qualquer língua tem história, e a história da nossa linguagem oral amazonense, ela vem de três lugares diferentes. Primeiro ela vem do Português europeu. […] uma segunda influência é dos nordestinos […] e é claro a terceira influência que são os indígenas” diz o escritor.
O Amazonas rico em cultura e gigante em extensão proporciona essas variações linguísticas que é estreitamente peculiar, apesar de fortemente influenciada por outras culturas ao longo do tempo e da história.