Durante a pandemia muitas dúvidas surgiram sobre as vacinas da CoronaVac e Pfizer
Por Déborah Ferreira
Desde o início da Covid-19, o vírus se tornou parte do cotidiano da população. Durante a pandemia, muitas dúvidas surgiram, medos e opiniões, principalmente relacionados às vacinas, que eram a única forma de cessar as mortes. Nesse período, o país se dividiu em pró e contra e o receio de injetar no corpo a vacina provoca debate até hoje. A imprensa, na época, tentava orientar sobre a importância do medicamento, mas tinha na fake news (notícia falsa) uma rival de peso, na hora de informar à sociedade. A dona de casa Luciane Rocha, 47 anos, contou como as notícias influenciam as suas decisões na hora de tomar a vacina.
As informações influenciam a percepção coletiva, por isso é importante entender como funciona as vacinas de mRNA da COVID no corpo humano e por que elas podem gerar reações. Confira o vídeo da Yale School of Public Health, a escola de saúde pública de Yale.
Conforme o autor Paulo Henrique Soares de Almeida do livro Narrativas Midiáticas Contemporâneas, foi realizada uma metodologia de análise crítica da narrativa, o objetivo da matéria era analisar como os brasileiros foram representados em reportagem sobre os casos dos sommeliers de vacina, pessoas que durante a vacinação contra a Covid-19 foram aos postos de saúde em busca de um imunizante específico.
“O texto também aponta a vacina da Pfizer como a preferida dos brasileiros e destaca as notícias falsas sobre os efeitos colaterais e teses equivocadas sobre as taxas de eficácia dos imunizantes como um dos motivos que levam a população a rejeitar uma ou outra marca. A frase “não tem nenhuma evidência” aparece três vezes no texto, reforçando a mensagem”.
Linha do tempo
O vírus foi identificado no fim de 2019, e, em menos de um ano, os primeiros imunizantes estavam sendo aplicados. Foi a resposta mais rápida da história a uma pandemia. As vacinas da Pfizer/BioNTech representaram uma inovação. Ao invés de usar o vírus atenuado ou inativado, essas vacinas instruem as células a produzirem uma proteína do vírus, gerando uma resposta imunológica segura e eficaz.
A CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e a AstraZeneca/Oxford utilizaram métodos mais tradicionais, como o vírus inativado e o vetor viral. Todas passaram por rigorosos testes clínicos e foram aprovadas por órgãos reguladores internacionais, como a OMS, a FDA (EUA) e a Anvisa (Brasil).
Ao receber a vacina, o corpo é exposto a uma versão inofensiva do vírus, o organismo reconhece esse invasor e produz anticorpos. Se a pessoa entrar em contato com o vírus real no futuro, o sistema imunológico já saberá como combatê-lo com rapidez e eficiência. Segue um exemplo do portal G1 postado no ano de 2020.
Quer saber mais a fundo sobre os tipos de vacinas disponíveis? Acesse a Cartilha de Vacinas para entender todas as vacinas oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS).