Por Jaciara Ferraz
Nesta quarta-feira (9), comemora-se o Dia da Imunização. A data tem por objetivo alertar a população sobre a importância de manter a vacinação em dia, considerando que esta diminui as chances de contrair doenças causadas por vírus e bactérias. Atualmente, já existem vacinas para enfermidades como a tuberculose, o sarampo, influenza (gripe), febre amarela, HPV, COVID-19, etc.
As vacinas estimulam a produção de anticorpos através do contato do organismo com o vírus ou bactéria, de maneira que o indivíduo não contraia a doença. A forma com que isto acontecerá irá depender do tipo de vacina que será utilizado, são eles: vacina atenuada (vírus ou bactérias enfraquecidos); vacina inativado (vírus ou bactéria inativados); vacina com taxóides (versão enfraquecida da toxina produzida pela bactéria); vacina com subunidades (apenas parte do vírus ou da bactéria).
Atualmente, almeja-se com rapidez a vacinação contra a COVID-19, pois a demanda de vacinação é grande. Entretanto, existem também, campanhas que vão contra a imunização, pregando notícias falsas quanto à eficácia da vacina. O cenário é semelhante ao movimento antivacinas que ganhou força em 1998 com a publicação de um artigo científico que associava, o que mais tarde seria comprovado como falso, o aumento do número de crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) com a vacina tríplice viral (caxumba, rubéola e sarampo), assim incentivando muitos pais a não vacinarem os filhos. Diferentemente do que é pregado por estes movimentos, as vacinas são submetidas a diversas etapas de avaliação para que, só então, possam ser destinadas à população.
O professor Rosenildo Trindade, tomou a 1ª dose da Astrazeneca e considera de grande relevância a vacinação dos profissionais da educação, “entendo como importante os trabalhadores da educação fazerem parte do grupo prioritário da imunização e avalio como tardia a vacinação dos professores, mas, isso é compreensível a partir do negacionismo científico e sabotagem da vacina por parte do governo federal de nosso país”.
Para o estudante Andrew Ericles, a vacina é o maior artifício contra o Coronavírus e, por isso, não pensou duas vezes antes de tomar, “assim que soube que poderia me vacinar fui até um posto de vacinação”. “A vacina sempre salvou vidas no decorrer de anos, sem dúvidas, é a arma mais eficaz no combate ao Covid-19”, contou esperançoso.
Em Manaus, segundo o Vacinômetro, disponibilizado pela Prefeitura, 731.768 doses foram aplicadas na cidade. Nesta fase, estão sendo contemplados com a 1ª dose a População Geral (50 a 53 anos); Pais de pessoas com deficiência menores de 18 anos (40 a 48 anos); Trabalhadores do Transporte Coletivo Rodoviário e Caminhoneiros; e grupos remanescentes, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).