Mês do Autismo promove eventos de conscientização à sociedade

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Este mês abril, conhecido pela cor Azul, é destinado à campanha de conscientização sobre a inclusão de pessoas com autismo na sociedade. O Transtorno do Espectro do Autista (TEA) é um transtorno de desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e comunicativas, que se classifica em 3 graus: leve, moderado e grave. As causas do TEA ainda são estudadas, mas acredita-se que está ligado a questões genéticas, e até ambientais e sociais.

No Estado do Amazonas foi criado o Instituto Autismo no Amazonas, com o intuito de alertar a população sobre a inclusão de pessoas com o TEA e ajudar familiares para a busca de tratamento terapêutico e atendimento educacional para autistas de todas as faixas etárias.

Nesse mês o Instituto realizará uma Feira do conhecimento, do dia 26 ao dia 30. De acordo com a diretora técnica, Mirian Rodrigues, o evento contará com apoio de diversos profissionais especializados para a produção de lives e também terá exposição de pinturas feitas por crianças e adolescentes com TEA. A diretora nos alertou também sobre a importância das doações, já que é por meio delas que eles conseguem levar a frente o projeto.

Identificando o autismo

No Brasil, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), são mais de 2 milhões de pessoas com autismo e os sinais já começam a ser identificados nos primeiros anos de vida, como dificuldade de interação com a sociedade, alteração comportamental, apego a rotinas, bloqueio para começar ou manter um diálogo.

Para identificar a presença do autismo é feita observação direta do comportamento por profissional especializado, como um neuropediatra e psiquiatra pediátrico, onde será feita uma entrevista com os responsáveis do paciente, que pode incluir o teste com a escala M-CHAT. Este é composto por 23 questões do tipo sim/não, respondidas pelos pais de crianças entre 16 e 30 meses de idade que estejam acompanhando o filho em uma consulta pediátrica.

Tratamento

Ainda não possui remédios específicos para o autismo, dessa forma após o diagnóstico a criança com TEA é encaminhada a acompanhamentos com pediatra, psicólogo, fonoaudiólogo, psiquiatra, neurologista, entre outros. O tratamento associa-se a diversas terapias que possam melhorar as habilidades sociais, comunicativas e cognitivas. Junto à terapia são utilizados remédios para tratar outros problemas associados, como depressão, agressividade, falta de atenção, entre outros.


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