O desafio de fazer exercícios físicos frente às altas temperaturas e a fumaça na capital

Manaus, nos últimos dias, está em clima de déjà-vu. Isso porque a população está revivendo o desafio de conviver com as altas temperaturas e a fumaça, oriunda das queimadas, que comprometem seriamente a qualidade do ar na capital. isso que aconteceu no ano passado, e volta a ocorrer em 2024. Segundo o aplicativo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), as nuvens de fumaça vêm do Sul do Amazonas. Para quem pratica praticam exercícios físicos ao ar livre, o desafio é grande.

É o caso do industriário Robert Fleuri que gosta de fazer caminhada próximo do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Leste, que mesmo com muita determinação precisou fazer um ajuste na rotina.  “Eu gosto de fazer caminhada ao ar livre, mas com a fumaça, eu precisei reduzir o tempo porque estou com medo de prejudicar a minha saúde, mas sempre que possível, tenho feito caminhada para me exercitar’’, comenta.

O educador físico, Elenildo Batista orienta que é possível reduzir um pouco esses danos com a incorporação de alguns cuidados. “Ao realizar exercícios físicos ao ar livre, não podemos deixar de nos atentar para o uso das máscaras, pois a fumaça é muito prejudicial à saúde”.

Mas atenção, se a fumaça estiver intensa a recomendação é suspender as atividades físicas. “Recomendado que não se realize exercícios físicos ao ar livre. É melhor procurar uma academia que tenha ar-condicionado”.

Nos dias em que a qualidade do ar não estiver tão prejudicial, as atividades físicas devem ser acompanhadas de hidratação durante e depois dos exercícios, salienta o educador físico.

Desde os primeiros dias de agosto, todas as zonas da cidade têm estado cobertas pela fumaça, dificultando ainda a vida para quem tem comorbidades respiratórias e para as pessoas que costumam fazer caminhada em áreas livres e praças para práticas de exercício.  Para se informar sobre a qualidade do ar em Manaus, você pode consultar o aplicativo selva pelo link: https://appselva.com.br/

Texto: Mairo Queiróz / Fametro