Quase 150 igarapés de Manaus estão poluídos

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Por Déborah Christina, Alisson Endril, Imina Batista e Giovana Jardim

Manaus é uma cidade tipicamente tropical que, é cortado por igarapes por toda a cidade. Igarapés que um dia, já foram frequentados por várias pessoas.

Lugares que atualmente dão espaço para lixo e mal cheiro. Quase todos os 150 igarapes de Manaus estão totalmente poluídos, podendo levar até 30 anos para recuperá-los e alguns já são considerados 100% mortos.

Manaus é uma cidade tipicamente tropical que, cortada por igarapés por toda a cidade. Igarapés que um dia, já foram frequentados por várias pessoas. Esses pequenos rios já foram o point de várias pessoas. Hoje, são lugares que dão espaço para lixo e provocam mal cheiro. SEGUNDO XXX, quase todos os 150 igarapes de Manaus estão totalmente poluídos, podendo levar até 30 anos para recuperá-los e alguns já são considerados 100% mortos.

A quantidade de lixo retirado dos igarapés, córregos e orlas de Manaus, em julho de 2022, chegou a 2.537 toneladas de resíduos. Os produtos mais encontrados foram: móveis , eletrodomésticos e plásticos. Esses resíduos provocam mau cheiro, proliferação de doenças e animais peçonhentos, trazendo, assim, riscos à saúde dos moradores.

Um dos exemplos é o igarapé do Franco que tem sua nascente na zona oeste da cidade de Manaus, no bairro Santo Agostinho, 5.209,2 metros de comprimento e percorre os bairros da Compensa I e II, Santo Antônio, Vila da Prata e São Jorge, todos densamente ocupados, o que caracteriza como um rio urbano.

Foto: Semulsp

Cerca de 120 igarapés já foram afetados pela ocupação humana. O assentamento no entorno desses cursos de água causa danos permanentes para a existência desses pequenos rios, em meio a esse cenário. O igarapé Água Branca, localizado no bairro Tarumã, zona oeste da cidade, é o último igarapé preservado dentro da Cidade de Manaus.

O do Tarumã, que nasce nas matas protegidas do Aeroporto Eduardo Gomes e vai até à Cachoeira Alta, com mais de 7 km de extensão faz parte da lista de Áreas de Preservação Permanente que, de acordo com o Código Florestal Brasileiro, são áreas protegidas que buscam preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, proteção do solo e assegurar o bem-estar das populações humanas que vivem no entorno. PORÉM …

Para que seja possível a recuperação e a conservação dos igarapés é necessário que o saneamento básico e educação ambiental andem lado a lado e que seja de suma importância a implementação de políticas públicas que visem conscientizar a população.


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