Famílias ficam isoladas por cheia do Rio Negro

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Por Letícia Vieira

Moradores do bairro Mauazinho, que é um dos afetados pela cheia — Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica

Na manhã desta terça-feira (04), o Rio Negro alcançou a marca de 29,23 metros, ultrapassando a cota de inundação severa. A previsão é que este ano, segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), tomará lugar da marca histórica de 2012, podendo alcançar até 30,35 metros. Esse aumento significativo das cheias, se deve as chuvas acima da média no Amazonas. Segundo os meteorologistas do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), é esperado um grande aumento das chuvas no mês de junho e julho, provocando cheia histórica para o ano de 2021.

– Cota de inundação: 27,50m

– Cota de inundação severa: 29m

– Cota prevista em 2021: 30,35m

– Maior cheia 2012: 29,97m

Muitas famílias ficaram desabrigadas, perdendo todos os seus bens materiais, com a água invadindo suas casas. Com isso, a Prefeitura de Manaus por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), já cadastrou até agora mais de 1,6 mil famílias na Operação Cheia 2021. De acordo com o site G1, também foi construído, em três bairros da capital, 600 pontes de madeiras, objetivando a construção de ate dois quilômetros. Essas ações darão suporte á 15 bairros, entre eles estão, Educandos, Mauazinho, São Jorge e São Geraldo, áreas mais afetadas pela cheia.

Segundo a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes, “por determinação do prefeito David Almeida, nós antecipamos o trabalho de identificação das famílias, que deverão ser afetadas pela cheia do rio Negro. Com o decreto de situação de emergência, elas receberão os benefícios eventuais, como cestas básicas, colchões de casal e solteiro, lençóis e redes, além de serem inseridas no programa Auxílio Aluguel, por um período de dois meses. A previsão é que mais de 4 mil famílias sejam cadastradas até o fim da operação”.


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